O dia 25 de janeiro de 2019 marcou um dos maiores desastres socioambientais já ocorridos no Brasil. O rompimento das barragens em Brumadinho, Minas Gerais, resultou na trágica morte de 272 pessoas e causou uma série de impactos ao meio ambiente. Aproximadamente 12 milhões de m³ de rejeitos foram despejados, equivalente a onze mil piscinas olímpicas, parte dos quais ficaram retidos na própria barragem, no ribeirão Ferro-Carvão e parte atingiu o Rio Paraopeba. 

Com o objetivo de reparar parte dos danos causados pelos rompimentos, o Governo do Estado de Minas Gerais, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e o Ministério Público Federal (MPF), fecharam um Acordo Judicial com a mineradora Vale S.A. em 4 de fevereiro de 2021. 

A FGV é responsável pela avaliação e monitoramento dos projetos, considerando todo o seu ciclo de vida. A intenção é gerar informações que permitam verificar se as iniciativas estão sendo executadas conforme planejado, de acordo com as diretrizes definidas pelo poder público, e se estão alcançando os objetivos estabelecidos em termos de produtos entregues e resultados obtidos. Além disso, a instituição se dedicará a analisar se os gastos realizados pela Vale estão dentro dos limites estabelecidos, se são aceitáveis considerando os padrões de mercado e se foram direcionados para o cumprimento dos objetivos de cada projeto. 

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